Estação que sucede ao Verão e antecede o Inverno; época que une, inconscientemente, o antes e o depois, o que foi e o que será, o passado e o futuro. A prova disso é que as folhas caem. Caem para que a árvore possa poupar energia e sobreviver nos dias gélidos que se avizinham. E é por isso que este órgão vegetal, no passado, verde e laminar, agora se encontra decadente, cor de sangue, findando a sua passagem para dar lugar, no futuro, a novos elementos, novos pedaços de vida que irão preencher a árvore-mãe.
O ser humano é, nada mais, nada menos que uma mera folha jovem que vai crescendo e se vai desenvolvendo. Passado o fulgor da juventude, vai coleccionando marcas várias de velhice. Um dia, incerto, desfalecerá e o seu corpo tombará para dar lugar a um outro ser que nascerá, jovem e resplandecente. A nossa passagem é breve, fugaz. As folhas que caem evocam isso mesmo – o Outono da vida. ~

5 comentários:
adorei o teu texto +.+ esta lindo, tens uma capacidade inapta de te expressar tão bem *.*
gostei mesmo!
beijinhos
Gostei muito deste teu texto.
O outono da vida não será necessário a decadência mas sim a mutação.
Tal como as folhas vamos mudando mas sempre com um sentido de vida crescente pois que passada essa fulgurante juventude onde vivemos o amanhã no ontem, passamos a ver o mundo as pessoas os sentimentos com mais objectividade a compreendê-los e a saboreá-los.
Claro que a luz vai esmorecendo se deixarmos mas se mantivermos um espírito jovem e nos interessarmos por tudo o que os dias nos dão conseguiremos percorrer esses longos caminhos até a luz se apagar.
bjs
olá
obrigado pelas tuas palavras
posta mais D:
bjs
Sempre bom vir aqui.
Danço nas suas palavras.
Voltarei.
Amores de verão não duram mesmo...
Hihihi
Beijos
Queridos/as seguidores e leitores, preciso da vossa opinião sincera.
agradeço imenso.
e BOM ANO NOVO 2011 :D
beijinhos.
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