E foi quando um aroma doce lhe encheu as narinas e o coração. Foi quando o sol decidiu mostrar o seu lado majestoso. Foi quando os pássaros decidiram levantar voo e viajar pelo mundo inteiro. Foi quando as pernas quiseram pular estrada fora. Foi quando os olhos quiseram olhar e ver tudo. Tudo.
As flores quiseram flutuar ao sabor do vento e as árvores quiseram pintar-se de cores vivas. O calor esquenta a pele, oferecendo bem-estar sem pedir nada em troca.
A natureza solta assim um cântico inaudível mas feliz que só alguns sentem ou estão dispostos a sentir. Envolve-nos assim nesta sinfonia de odores, de brisa suave que puxa o cabelo para os olhos. Inspira-nos, arranca-nos sorrisos tolos, faz os sonhos voarem mais alto. E eu que tinha os meus presos por um cordel de estrelas.